Reginaldo Lopes e Gleber Naime no segundo turno na eleição para o diretório estadual em Minas
Uma das disputas mais acirradas no PT foi a de Minas, com Gleber Naime, membro da Executiva Nacional do partido, que é o candidato da ala do ministro Patrus Ananias, contra a direção atual, pró-Fernando Pimentel.
O segundo turno do Processo de Eleições Diretas no Partido dos Trabalhadores acontecerá no próximo dia 06.
" No PED de 2007, eu não queria votar no Reginaldo Lopes à presidência do PT mineiro. Lamentavelmente, acabei cedendo aos companheiros. Ele foi um dos deputados petistas que ajudaram a inviabilizar a reforma política de 2007 – perdemos a oportunidade de aprovar o voto em lista, programático e o financiamento público de campanha, essenciais para combater a corrupção e, construir maioria política sem ficar refém de alianças.
Votarei no Gleber Naime no dia 22 de novembro para o PT-MG, em Arnaldo Godoy para o PT-BH e em José Eduardo Dutra para o PT Nacional e em Natalicio para o PT na Centro-Sul.
Quem não quiser votar no Gleber, tem outras duas boas opções: Padre João e Gilmar Machado.
Reginaldo Lopes ignorou a Escola Nacional de Formação do PT. Minas foi o único estado que não organizou o curso para prefeitos petistas de 1º mandato (57 prefeitos foram ao curso em Brasília, porque Minas não teve). Não fez o mínimo esforço para a preparação de formadores voluntários para a Jornada Nacional de Formação em abril quando pretendemos realizar cursos para 100 mil filiados novos ou que nunca participaram de um curso de formação.
Não fosse o esforço de algumas pessoas, Minas ficaria de fora mais uma vez. Quem não entende o papel da Escola de Formação não tem condições de presidir o PT.
Há lideranças no PT que não querem militância, núcleos setoriais, plenárias, filiações conscientes, formação política. Acham tudo isto, que nos é tão caro, "resquícios de Leninismo". Estas lideranças não entendem o papel insubstituível dos movimentos sociais, dos movimentos populares, esvaziam os conselhos e os instrumentos de participação popular. São pragmáticos, contribuem para despolitizar a política. Substituem a política pelo Marketing nas campanhas e usam e abusam do "militante de aluguel".
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