Crise instalada nas duas legendas coloca em risco aliança necessária para viabilizar eleição de candidatura a presidente pelo PT
Já está decidido em nível nacional que se os diretórios estaduais do PT e PMDB não encontrarem um saída para o impasse interno criado entre as correntes que disputaram as últimas eleições para direção partidária, até o final de janeiro haverá intervenção nas duas legendas.
A briga patrocinada pelo PSDB no PT e PMDB tornou praticamente impossível a conciliação dos interesses em jogo.
Com a decisão do governador Aécio Neves e do vice-presidente José Alencar em disputarem uma vaga no Senado, praticamente encerrou-se a eleição para o preenchimento das duas vagas para o cargo, ficando centralizada a disputa apenas para o cargo de governador de Minas.
Nesse caso, é bem possível que o governador Aécio Neves, percebendo a fragilidade do candidato de seu partido, o vice-governador Anastasia, passe a colocar suas fichas na candidatura de Itamar Franco, oferecendo ao PMDB uma vaga de vice e deixando o PT sem a aliança que viabilizaria o palanque para a candidatura de Dilma no estado.
Esse quadro obrigaria o PT a recompor suas antigas alianças com o PCdoB e outros partidos, excluindo, é lógico, o PSB que, declaradamente, apoiará o candidato da chapa do PSDB.
Como ficaria o ministro Hélio Costa neste quadro? Segundo fontes do governo federal: vice na chapa de Dilma, fato noticiado por Novojornal há mais de 15 dias.
Porém, caso isso ocorra, será inevitável que Aécio indique Itamar para vice de Serra, equilibrando a disputa presidencial no estado. Minas terá em 2010 dois candidatos a vice-presidente.
Com a indicação de Itamar para vice de Serra, novamente o PSDB entrará em cena no quadro da sucessão estadual.
Atendido com a vaga de vice-presidente, o PMDB mineiro poderá compor-se com o PT, aceitando a indicação de um candidato a vice ou até mesmo compor uma chapa com o PSDB. A verdade é que do PMDB tudo pode ser esperado.
Fonte: Novo Jornal
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