segunda-feira, 17 de agosto de 2009

BDMG institucionaliza a corrupção

E aí, Itamar? Jornal exige saída de conselheiro do BDMG. Por que banco celebrou contrato secreto de R$ 1,5 mi com ele? A falta de compromisso com a moralidade e a defesa do patrimônio público institucionalizou-se na administração pública de Minas Gerais.

A ingerência do jornal Estado de Minas sobre o governo é tão grande que retira dos mandatários a independência de prover e manter nos cargos pessoas de sua escolha.
Exemplo desta aberração é a denúncia apresentada pelos funcionários do BDMG, que presenciam o desmonte do banco, a exemplo do ocorrido com o Bemge, Credireal e Minas Caixa. Apelaram até mesmo ao Ministério Público, e nada acontece.
Com a briga de Hindemburgo Pereira Diniz com dirigentes do “grande jornal dos mineiros” e sua expulsão da Presidência do Conselho dos Diários Associados, o governo de Minas viu-se no centro de um fogo cruzado.
Hindemburgo, memória viva do BDMG, muito bem relacionado e articulado - sua inimizade causaria estragos incalculáveis. Porém, a exigência de sua saída defendida por dirigentes do Condomínio dos Diários Associados não poderia ser ignorada, uma vez que a imagem do governo de Minas é construída através dos veículos de comunicação pertencentes ao grupo.
Diante dessa situação, em vez de tomar uma atitude que melhor atendesse o banco e obedecesse ao princípio da probidade, optou-se por sua demissão com a celebração de um Contrato Secreto, onde Hindemburgo continuaria recebendo, a título da “assessoria”, a mesma importância que recebia na presidência do Conselho.
Na verdade, o governo de Minas solucionou um problema entre os membros dos Diários Associados com dinheiro público.
A briga entre Hindemburgo e Diários Assosiados é pública. Tanto é que, em decisão unânime, a quarta turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu ontem, por 4 votos a 0, manter sua expulsão da presidência do Conselho Consultivo do condomínio dos Diários Associados.
Em 2005, o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) autorizou que uma assembleia da Comissão Plenária do Condomínio Acionário dos Diários Associados deliberasse sobre o afastamento ou não de Pereira Diniz, o que acabou se concretizando.
Hindemburgo Pereira entrou com um recurso especial contestando a decisão do Tribunal de Justiça de Minas Gerais, que foi julgado em fevereiro de 2009, pelo STJ. "Todos os ministros acompanharam a decisão do relator, o ministro João Otávio Noronha. O Superior Tribunal de Justiça manteve integralmente o que o TJMG havia decidido e entendeu que o recurso não continha razões suficientes para modificar a decisão do tribunal mineiro", esclareceu na época o advogado do condomínio dos Diários Associados, Antônio Vilas Boas.
Desta forma, Hindemburgo Pereira Diniz continua destituído do cargo de presidente do Conselho Consultivo do Condomínio Diários Associados.
No BDMG não é apenas este contrato “secreto” que está a descumprir a probidade, outros fatos igualmente são denunciados pelos funcionários, sem qualquer resultado.
Novojornal, após apurar os fatos denunciados, constatou que os mesmos realmente são verdadeiros. Entretanto, para que você mesmo possa avaliar, publicamos abaixo cópia da denúncia acompanhada do contrato “secreto” celebrado.
Atualmente na presidência do Conselho do banco, Itamar Franco poderia por na prática seu discurso de probidade, acabando com esta incômoda e ilegal situação.

Fonte: Novo Jornal

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