quinta-feira, 8 de abril de 2010

Pimentel: O que realmente você quer?

Segundo grupo do PT nacional, Pimentel quer apenas dividir o partido, retribuindo ao PSDB o apoio dado a Márcio Lacerda

Dividir para governar. Esta é a prática utilizada por políticos que, não tendo a maioria, procuram fracionar a aglutinação de seus opositores.
Evidente que esta maioria nada tem a ver com popularidade. Hitler foi popular, praticamente tinha a unanimidade do povo Alemão, deu no que deu.
Infelizmente, em Minas Gerais as entidades representativas da sociedade civil encontram-se comandadas por pessoas que colocam à frente seus interesses pessoais. Vejam apenas como exemplo o caso do possível desmoronamento dos prédios no Bairro Anchieta. A queda e afundamento de diversos viadutos, rodovias e grandes obras ocorridas nos últimos anos.
Colocando em risco vidas humanas. Enquanto isso, o Creia - MG permanece calado como se nada tivesse a ver com tudo isso. Segundo alguns, uma entidade que deveria ser de uma classe está entregue a “empresários” engenheiros.
A OAB-MG, antes precursora dos grandes movimentos em defesa da sociedade, encontra-se praticamente calada. Diante da permanente quebra dos direitos e garantias civis em Minas Gerais.
Infelizmente nem mesmo os partidos políticos, sem exceção, escaparam dessa lamentável realidade.
Dessa forma, a sociedade civil encontra-se sem voz, entregue à própria sorte. A imprensa, desnecessário dizer qual tem sido o papel da mesma.
Evidente que a democracia no Brasil é insipiente, porém o que estamos constatando não tem qualquer relação com questões de conhecimento e puramente de ordem ética.
Na última sucessão para prefeitura de Belo Horizonte, capital mineira, dois partidos que se apresentam perante a sociedade como opostos, PT e PSDB, tiveram o mesmo candidato através de uma aliança gestada por anos sem vir a público e ao conhecimento da militância partidária.
Imaginava-se que a propalada prática divisionista de Pimentel, para facilitar a vida do candidato do PSDB denunciada no diretório nacional fosse apenas uma ilação de adversários dentro do PT.
Porém, depois que a candidata Dilma Rousseff, admitiu publicamente a prática eleitoral denominada “Dilmasia”, sugerindo que melhor seria “Anastadilma”. Que significa a votação em Dilma e Anastasia, as coisas ficaram mais claras.
Sabidamente o mineiro mais próximo da candidata Dilma Rousseff é Pimentel. Os dois, além de terem uma amizade de décadas, foram companheiros de infortúnio no período militar.

Um comentário:

  1. A proposta de Dilmasia é do prefeito de Salinas - oPorTunista - Zé Prates. Entrou no PT pra ganhar a eleição, em 2004,aproveitou-se do financiamento da campanha bancada pelo vic Milton Reis e depois chutou os petistas no primeiro semestre de governo.Juntou-se aos seus adversários (herdeiros do espólio de Geraldo Santana e Péricles Ferreira), e fundou o neocoronelismo.
    Dilma poderia e poderá ser beneficiária deste movimento dos aecistas ressentidos com José Serra. Porém, declarar apoio ao movimento parece oportunismo eleitoral, orientado por Pimentel.
    Significa não apoiar a candidatura de Patrus Governador já que o Pimentel - parece - já desistiu das prévias, pois iria tomar um lavada da militância petista de Minas.

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