sexta-feira, 23 de abril de 2010

Professores estaduais mantêm greve em Minas

Os professores da rede pública estadual de Minas Gerais decidiram ontem manter a greve iniciada no dia 8, porque o governador Antônio Anastasia (PSDB) não sinalizou com nenhuma proposta de reajuste salarial e se nega a alterar os valores dos pisos salariais – R$ 372,00 para o professor de nível médio e R$ 550,00 para os graduados.

NOTA SIND_UTE
Prossegue greve dos trabalhadores em educação da rede pública estadual

"Os/as trabalhadores/as em educação de Minas Gerais permanecem em greve, iniciada em 8 de abril último em todo o Estado. A decisão foi definida em assembléia da categoria, ocorrida nessa quarta-feira, 21 de abril, Dia da Inconfidência Mineira, em São João del-Rei.
A principal reivindicação dos servidores é a implementação do Piso Salarial Profissional Nacional (PSPN) de R$1.312,00 (valor atual). A direção do Sindicato explica que o reajuste salarial de 10% anunciado pelo ex-governador Aécio Neves não atende os profissionais da educação. Afirma que, ao contrário do que foi divulgado pelo governador, atualmente temos um teto salarial e não piso salarial, ou seja, o valor de R$935,00 corresponde ao total da remuneração. Minas Gerais tem o 8º pior salário do país.
As atividades realizadas pelo Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG) acontecerem durante todo o dia. Pela manhã, no Teatro Municipal, teve reunião do Conselho Geral. Em seguida, uma comissão se reuniu com o Ministro da Educação, Fernando Haddad, na Universidade Federal de São João del-Rei. Na oportunidade, a coordenadora geral do Sind-UTE/MG, Beatriz Cerqueira, denunciou que no estado o Piso Salarial Profissional Nacional (PSPN) ainda não foi implementado. O Ministro se mostrou surpreso e lembrou que, em outros estados, o Piso já é realidade, a exemplo de Tocantis e Pernambuco.
Após a reunião, houve assembléia da categoria na Praça da Avenida Tancredo Neve. Participaram cerca de 10 mil trabalhadores/as de todas as regiões do estado e decidiram pela manutenção da greve. A próxima assembleia está marcada para o dia 29 de abril, em Belo Horizonte, seguida de manifestação. O local ainda será definido.
Outras atividades em prol do Piso Nacional foram discutidas, a exemplo do Dia D, no próximo dia 27. A data será marcada também por atividades em várias cidades pólos, distribuídas por todo o estado, coordenadas pelo Sind-UTE/MG.
Logo após a assembleia, houve ato público para celebrar o Dia da Inconfidência Mineira, no mesmo local. A coordenadora geral do Sind-UTE/MG afirmou que a data representa um marco para aqueles que querem justiça e liberdade. “O dia 21 de abril foi marcado por manifestações em São João del-Rei para denunciar que em Minas não se respira liberdade. Além da nossa luta pelo Piso, nossa maior bandeira, realizamos uma cerimônia simbólica para citar os vilões da escola e de toda a sociedade: o alto custo do vale-transporte e da cesta básica, entre outros. Por outro lado, entregamos a Medalha do Grito da Liberdade a pessoas ligadas à educação, que lutam no dia-a-dia pela qualidade do ensino público e pela valorização profissional.” Ela foi enfática ao afirmar: “sabemos que Minas Gerais é rico e por isso temos a convicção que falta vontade política para implementar o Piso Salarial Profissional Nacional no estado”, concluiu Beatriz Cerqueira.


No próximo dia 27, o sindicato do magistério promove o Dia D em diversos municípios para ampliar a adesão que, segundo os líderes do movimento, alcançou 70% dos professores do estado".

9 comentários:

  1. Queremos apenas justiça e o que é nosso por direito, não queremos lesar ninguém. É chegada a hora em que de mãos dadas venceremos nosso opressor. Juntos pela educação mineira, coagida e oprimida pela mídia.

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  2. para os professores tudi bem eu entendo eles só querem aumento mais, e os alunos depois como vamos repor esses dias ?

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  3. Queremos lutar por nossos direitos. Somos cidadãos.

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  4. Professora mineira, esclarece que o Govermo de Minas Gerais, não se importa com os educadores mineiros e nem com os educandos, porque diante da greve de 16 dias, já era para ter atendido as revendicaçôes dos profissionais da Educação de Minas. Pois graças ao nosso trabalho àrduo que crianças, jovens e adultos de Minas se tornam cidadaos capazes de serem profissionais capazes.

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  5. Sou estudante e como muitos outros alunos estou sendo prejudicada...como o governo que ter bons profissionais se não temos professores?

    Espero que o governo tome uma atitude porque sem professores não há estudantes, e sem estes estudantes não há futuro!

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  6. Nossa categoria sempre se mostrou uma massa desunida socialmente e politicamente mas, agora é a hora gente, vamos mudar esse paradigma !!!

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  7. anastasia e herdeiro de aécio GOVERNO FASCISTA !!!

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  8. O ESTADO FINGE QUE PAGA, OS PROFESSORES FIGEM QUE ENSINAM E OS ALUNOS FINGEM QUE APRENDEM...
    DESSE JEITO... MINAS VAI LONGE !!!

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  9. os professores sao a base do ensino .eles precisam de salarios melhores ... se naum todos vaum terminar no hospicio ............................

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