Milhares de pessoas permanecem à frente da Embaixada do Brasil. Zelaya voltou de surpresa ao país nessa segunda-feira
Milhares de seguidores do presidente deposto de Honduras, Manuel Zelaya, que voltou de surpresa ao país, desafiaram o toque de recolher imposto nessa segunda-feira (21) pelo governo interino de Roberto Micheletti, e se reuniram em frente à Embaixada brasileira, em Tegucigalpa, onde o líder está alojado.
Enquanto os simpatizantes de Zelaya quebravam a ordem e realizavam uma festa, um helicóptero militar sobrevoava a região e um pequeno grupo de policiais se posicionava a cerca de 100 metros de distância.
Não há informações sobre confrontos ou detidos.
O toque de recolher teve início na noite de segunda e foi estendido até a tarde desta terça-feira (22). O breve comunicado, lido em cadeia nacional de rádio e televisão pelo secretário de Imprensa, René Zepeda, assinala que o governo restabeleceu o “toque de recolher em todo o país”, que começou às 16h na hora local (19h de Brasília).
Em princípio, o regime de Micheletti indicou que o toque de recolher finalizaria na
manhã desta terça. A mudança foi anunciada enquanto os opositores ao governo interino já estavam em vigília em frente ao prédio da Embaixada do Brasil.
O governo interino também suspendeu por tempo indeterminado os voos nos aeroportos do país. As medidas têm com objetivo impedir manifestações pró-Zelaya.
O clima no local é de tensão, pois assim que a noite caiu a energia no entorno do prédio da Embaixada brasileira, na região de Colonia Palmira, foi cortada.
“A partir de agora, ninguém voltará a nos tirar daqui. Por isso, nossa posição é pátria, restituição ou morte”, afirmou Zelaya diante dos milhares de simpatizantes que cercaram a Embaixada brasileira para comemorar a volta do presidente.
O presidente interino de Honduras, Roberto Micheletti, disse nesta segunda à noite que agora considera encerrada a mediação da crise pelo presidente da Costa Rica, Oscar Arias, devido ao retorno de Zelaya ao país. “Creio que o senhor Arias não tem absolutamente nada a fazer”, afirmou.
Micheletti pediu, também na noite desta segunda, que o governo brasileiro entregue o presidente deposto do país, para que ele seja submetido à Justiça. O governo interino protestou contra o Brasil por ter abrigado Zelaya e o responsabilizou por qualquer ato de violência que possa acontecer perto da sede diplomática, que está cercada de manifestantes favoráveis ao presidente deposto.
“Faço um apelo ao governo do Brasil que respeite a ordem judicial ditada contra o senhor Zelaya, entregando-o às autoridades competentes de Honduras”, disse Micheletti em cadeia de rádio e TV.
O Ministério de Relações Exteriores de Honduras divulgou nota de protesto contra o que considera uma “ingerência em assuntos privativos dos hondurenhos”, e, segundo o governo de fato, uma “flagrante violação do direito internacional”.
Milhares de seguidores do presidente deposto de Honduras, Manuel Zelaya, que voltou de surpresa ao país, desafiaram o toque de recolher imposto nessa segunda-feira (21) pelo governo interino de Roberto Micheletti, e se reuniram em frente à Embaixada brasileira, em Tegucigalpa, onde o líder está alojado.
Enquanto os simpatizantes de Zelaya quebravam a ordem e realizavam uma festa, um helicóptero militar sobrevoava a região e um pequeno grupo de policiais se posicionava a cerca de 100 metros de distância.
Não há informações sobre confrontos ou detidos.
O toque de recolher teve início na noite de segunda e foi estendido até a tarde desta terça-feira (22). O breve comunicado, lido em cadeia nacional de rádio e televisão pelo secretário de Imprensa, René Zepeda, assinala que o governo restabeleceu o “toque de recolher em todo o país”, que começou às 16h na hora local (19h de Brasília).
Em princípio, o regime de Micheletti indicou que o toque de recolher finalizaria na
manhã desta terça. A mudança foi anunciada enquanto os opositores ao governo interino já estavam em vigília em frente ao prédio da Embaixada do Brasil.
O governo interino também suspendeu por tempo indeterminado os voos nos aeroportos do país. As medidas têm com objetivo impedir manifestações pró-Zelaya.
O clima no local é de tensão, pois assim que a noite caiu a energia no entorno do prédio da Embaixada brasileira, na região de Colonia Palmira, foi cortada.
“A partir de agora, ninguém voltará a nos tirar daqui. Por isso, nossa posição é pátria, restituição ou morte”, afirmou Zelaya diante dos milhares de simpatizantes que cercaram a Embaixada brasileira para comemorar a volta do presidente.
O presidente interino de Honduras, Roberto Micheletti, disse nesta segunda à noite que agora considera encerrada a mediação da crise pelo presidente da Costa Rica, Oscar Arias, devido ao retorno de Zelaya ao país. “Creio que o senhor Arias não tem absolutamente nada a fazer”, afirmou.
Micheletti pediu, também na noite desta segunda, que o governo brasileiro entregue o presidente deposto do país, para que ele seja submetido à Justiça. O governo interino protestou contra o Brasil por ter abrigado Zelaya e o responsabilizou por qualquer ato de violência que possa acontecer perto da sede diplomática, que está cercada de manifestantes favoráveis ao presidente deposto.
“Faço um apelo ao governo do Brasil que respeite a ordem judicial ditada contra o senhor Zelaya, entregando-o às autoridades competentes de Honduras”, disse Micheletti em cadeia de rádio e TV.
O Ministério de Relações Exteriores de Honduras divulgou nota de protesto contra o que considera uma “ingerência em assuntos privativos dos hondurenhos”, e, segundo o governo de fato, uma “flagrante violação do direito internacional”.
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